Nome: A Máscara
Autor: Fernando Barral
Independente
Onde comprar: Amazon
Sinopse: A vida, meu bom, é parcial, segmentada, pessoal. Dela se extrai a pureza e a sordidez com facilidades semelhantes. A balança sempre pende para um lado, e nesse caso, juízo, sorte e discernimento são um cardápio necessário. Às vezes a vida te escolhe. Às vezes, ela só te engole. E às vezes te cospe fora.» Moraes e Tom percorrem um corredor com treze portas. Cada porta revela possibilidades e permite-lhes uma viagem ao seu universo interior, dissecando sobre o ser humano, as relações e a sociedade, através de uma narrativa profundamente marcada pelo drama e pelo desassossego.
Nota:
Minha opinião: E o autor de Ar Sujo retorna com obra ainda mais filosófica com protagonistas assertivos e envolventes em ambientação que questiona o homem e a sociedade. Morte, vida, pecados, escolhas, valores, política tudo isso e mais um pouco se enlaça nos capítulos denominados de portas que são o objeto central para a história.
“Para mim, todo corredor remete a passagem. E, como eu tenho dito toda passagem é sagrada”
Os personagens atravessam passagens em portas em que se deparam com lugares, situações que os fazem refletir sobre a vida.
“O bem e o mal são algo de estrondosa ressonância”
Os personagens de “A Máscara” são irmãos de características distintas, mas unidos e com suas vulnerabilidades a flor da pele. Pontos sociais e políticos são os destaques da obra que são inseridos com naturalidade com as temáticas do cotidiano. Apesar de ser clara a impossibilidade da dissonâncias dos assuntos.